1 ano de blog

Primeiramente quero agradecer a todos que participam deste cantinho. Meu denguinho. Já que o número maior de seguidores são elas, então resolvi colocar trechos de um texto de Martha Medeiros que fala sobre a mulher moderna. Aproveitando, também, que este mês é super especial para nós.
Isso não quer dizer que os homens não se interessem pelo texto, até é importante que eles leiam para expressar suas opiniões.
É uma abordagem sobre o do tempo. Da necessidade de querermos abraçar o mundo. Dos valores que por muitas vezes nos fazem seguir caminhos diferentes daqueles que estávamos predispostas a seguir. Das conquistas e principalmente fala da humildade. Acho que isso é essencial para termos uma vida melhor. Para podermos ver e enxergar o outro com outros olhos. Olhos de águia.
Perceber que podemos, devemos e temos obrigação de estarmos em primeiro lugar...Sempre...

             ”... Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma MULHER. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
           É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.          Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
           A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!          Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.          Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.         
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.
Obrigada pelos comentários, pelos conhecimentos passados, pelo tempo que você passa aqui comigo. Pela paciência de ler. Talvez reler. Obrigada por fazer parte da minha vida. Afinal, tudo tem sua importância e são aprendizados especiais nas etapas dos nossos dias!.
Valeu!!!!