Quebrando paradigmas

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Nessas minhas duas semanas de viagem, como já contei no post anterior, fui ao museu do futebol e disse que ia com um olhar mais para o lado estético, pois não sou fã do mesmo.
Para minha surpresa, fiquei encantada com muitas coisas que vi por lá. Para quem curte artes e adora a plástica, a criatividade e a inovação é surpreendente ver algumas salas.
Já para quem fez moda ou apenas curte a história da indumentária através dos séculos é interessante ver as fotos e as vestimentas, tanto das mulheres quanto dos homens, e perceber o que ficou na história, o que voltou e o que nunca mais vimos por ai.
Ver a evolução dos tecidos nas camisas dos jogadores, dos designer das bolas, das chuteiras e das propagandas...É muito enriquecedor.
Tem um espaço com ilhas de telas mostrando os acontecimentos mais importantes de cada intervalo de quatro anos, equivalente ao período de realização de uma Copa do Mundo de Futebol.

Já na sala dos heróis, podemos sentar em um banco, ver e ouvir como os brasileiros, na primeira metade do século passado começaram a identificar com ídolos nacionais. Além de poetas, pintores e músicos, os jogadores não podiam ficar de fora e deixar de se identificar com pessoas que fizeram e contribuíram com a nossa história.
Um ponto que me deixou muito surpresa foi a preocupação com o deficiente visual, algumas reproduções são apresentadas em braille, relevo, alto constraste, além de maquetes táteis e obras com áudio descrição. 
Pois é, fui e vi com outros olhos e pude abstrair e focar pontos além da bolinha.
Beijos para você que está lendo e curtindo esse momento.