Beleza com moderação

Eu não acredito na feiura.
 Acredito em transformações interiores e exteriores. 
Acredito no bom gosto e acredito em produtos que valem a pena para incrementar e possibilitar a beleza. Acredito nas roupas que valorizam o corpo. 
Acredito em cabelos poderosos após tratamento.
Acredito que após o clareamento os dentes parecem flocos de neve.
Eu acredito que a beleza interior, muitas vezes, supera a exterior.

Eu não acredito em conto de fadas. Eu não gosto da mesmice. 
Eu gosto da variação. Da inovação. Às vezes, até dos desafios. 
Outro dia fui ao shopping comprar algo e percebi que todas as vendedoras da loja tinham cabelos parecidíssimos. Todos esticados. Daí fiquei pensando que se todas estivessem de costas, ficaria difícil identificar, só pelo cabelo, a fulana e a ciclana.
A mesmice é algo que devemos evitar, pois ter a nossa própria personalidade e ter determinação para usar um cabelo cacheado, por exemplo, é algo que valoriza até o comportamento. 
Sabemos que nada caí do céu. Ficar sentada esperando mudanças e reclamando da vida não funciona... Ai ai ai...Nada acontece assim. Já é difícil para quem vai em busca dos seus objetivos. Imagina ficar esperando uma fada madrinha?
O bom senso sempre tem que estar presente. Até mesmo na hora da maquiagem, pois os exageros só tendem a mostrar algo que gostaríamos que passassem despercebidos.
 Algumas mulheres estão extrapolando na toxina botulínica, nas escovas progressivas, nas maquiagens definitivas, nas cirurgias plásticas etc. Não adianta chegar no consultório médico, no salão de beleza e querer ficar igual a pessoa da foto. Cada pessoa tem as suas peculiaridades, diferenças e a sua personalidade.

Concordo que devemos nos cuidar e procurar melhorar alguns pontos aqui e ali. Mas o que vemos são pessoas desfiguradas, pessoas sem expressões por querer a perfeição.

Temos que fazer um tremendo malabarismo para que mudanças aconteçam. Mudanças que nos deixem bonitas e naturais, pois nada muito artificial fica belo.

Os flashes são verdadeiramente importantes por boas causas e não porque o excesso chamou a atenção do público.