Quem vê cara, não vê coração!

Hoje quero falar sobre preconceito. Vejo que os julgamentos, na maioria das vezes, são feitos apenas pelas aparências e nada mais.

Já pensou se tivéssemos que escolher as pessoas apenas pela sua capacidade? Cito como exemplo o programa The voice Brasil. Logo no início a escolha pelo candidato através dos profissionais, foi feita com eles de costas para o candidato. Se eles gostassem da voz, virariam a cadeira confirmando a aceitação daquela voz e nada mais. A aparência não influenciou na decisão de escolha.
Uma proposta bacana, pois o objetivo ali era apenas para escolher um cantor. A voz estava acima de todos os outros valores possíveis e  imaginários.

E se as escolhas fossem definidas assim? Uma entrevista de emprego seria da seguinte forma. O candidato responderia todas as perguntas através de uma divisória. Seria escolhido pelas respostas e resolução de algumas questões abordadas pelo RH.
Alguns cargos seriam preenchidos pela pessoa independente da idade.
O vendedor de loja seria aceito pela sua dedicação e retorno financeiro para o dono através da sua capacidade e jogo de cintura na hora de vender algo.
Os vendedores, por sinal, jamais poderiam atender de forma arrogante, com descaso ou mesmo sem dar importância para o cliente que não está tão bem arrumado.

O patinho feio tem potencial para crescer totalmente

Será que isso é utopia?  (Utopia tem como significado mais comum a ideia de civilização ideal, imaginária, fantástica. Pode referir-se a uma cidade ou a um mundo, sendo possível tanto no futuro, quanto no presente, porém em um paralelo). 
O ser humano tem que ser tratado da melhor forma possível ele tem que estar apto para aceitar o diferente, pois a valor está acima de cor, peso, opção sexual, poder etc. 
Será que a humanização está se perdendo?

O preconceito existe não apenas para quem está acima do peso, mas para muitos e muitos que estão a procura de algo fora do seu âmbito familiar. Isso é... Às vezes, no âmbito familiar muitos enfrentam o preconceito e lutam para ter um lugar digno para viver e enfrentar os "lobos" e mostrar através do seu potencial a sua dignidade e seu valor.