A beleza vista com outros olhos...

Feito um estudo em épocas passadas, constatou-se que na Idade Média,  o padrão de beleza feminina praticamente não existia. Somente no Renascimento que houve o resgate do ideal greco-romano de beleza, e o corpo voltou a ter um papel importante nos valores da sociedade ocidental. 
O  termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.

Foi nessa época que as mulheres gordinhas (na verdade, as mulheres nobres que conseguiam se alimentar direito) se tornaram referenciais de beleza. Não pode dizer que esse referencial era como nos dias atuais (até mesmo um pouco exageradas).
Essas mulheres mais cheinhas, cheias de curvas e gordurinhas eram fonte de inspiração para os artistas da época.
O nascimento da Vênus -Sandro Botticelli
Rembrandt – Bathsheba at her bath, 1654, óleo sobre tela.

Que as diferenças não atrapalhem nossos dias...