Novos tempos...

Calcinha da vovó????
Hoje está tudo mudado, inclusive as calcinhas. Antes elas eram gigantes e sem graça. Só serviam mesmo para aparar tudo que estava abaixo da roupa, nada mais... Em uma cor de pele e sem qualquer detalhe, elas sobreviveram assim por muito tempo. E pode-se dizer que no decorrer dos anos, a calcinha ganhou um poder fenomenal em relação a beleza e a sedução. A sua funcionalidade foi além de ser apenas uma mera peça íntima.
Atualmente, mesmo que sejam em tamanhos maiores, as calcinhas são poderosas e possuem lindos detalhes.
Você sabia que as francesas gastam muito dinheiro com lingerie? Para elas, em primeiro lugar está a necessidade de vestir algo bonito para a sua satisfação e não para os outros.
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Curiosidade: Há poucos estudos no mundo sobre a evolução da calcinha. Mas, segundo historiadores, foi há cerca de 500 anos que surgiu o conceito de roupas de baixo, ou seja, de peças confeccionadas especialmente para proteger, aquecer e manter a higiene das partes íntimas femininas. Antes disso, na Grécia e Roma antigas, as moças usavam tangas – também precursoras da cueca, que tomou forma no estilo samba-canção no século XVII. As tangas eram amarradas ao corpo de várias maneiras. Uma delas consistia em passar por entre as pernas uma tira comprida de couro e amarrá-la à cintura, com um nó ou com um pedaço de corda. Nos dias de calor, o “modelito” virava roupa mesmo. Na Idade Média, os panos ficaram maiores e as tangas foram substituídas por uma espécie de bermudão fofo – amarrados nas pernas e na cintura, também com cordas. Não primava pela beleza, mas era prático. Tanto as mulheres quanto os homens tinham condições de fazer suas necessidades biológicas sem tirar a produção. Depois disso, vieram os calções, os shorts e as ceroulas.
A grande revolução das lingeries ocorreu no século 20. Com o surgimento de novos tecidos e designs diferentes, as calcinhas ganharam um novo status. Além de funcionais, confortáveis e duradouras, passaram a ser vistas como item de sensualidade na década de 70. Atualmente, a tendência é a utilização de tecidos tecnológicos, que permitem melhor “respirabilidade” das regiões íntimas das mulheres, e os sustentáveis, feitos de fibra de bambu, por exemplo.